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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JOSÉ DE JESUS MORAIS
( Brasil – Minas Gerais ) 

 

José de Jesus Morais, conhecido popularmente e artisticamente por Zé Cocada, vem de uma família simples do interior de Minas Gerais, na região do Vale do Jequitinhonha, cidade de Carbonita.
Nasceu em 29 de março de 1974, tendo como pai o Sr. Augusto Pereira e mãe a Sra. Tereza Martins de Morais, sendo o caçulo dos 15 irmãos. (...)
Cursou o ensino fundamental e médio na E. E. Coronel Coimbra, formando-se no magistério no dia 19/12/1933.
É graduado no Normal Superior pela FAFIDIA (Universidade de Filosofia e Letras de Diamantina); pós graduado em Educação Musical e Artes pela Universidade Cândido Mendes, e Técnico em Multimeios Didáticos pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. 
(...)
É musicista, compositor, poeta, ator auto didata e fala a língua do povo.
cocadacarbo2@yahoo.com.br
 

 

 

CENA poética 8 , incluindo contos.   Editor: Rogério Salgado.  Belo horizonte, MG:  RS Edições & Baroni Edições, 2022.   200 p.  14 x 21 cm                                                            Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

        Lembranças

Desde eu muito miudinho
Que vivo a trabalhar,
Dos sete dias da semana
Só meio podia descansar.

Na minha andança pelo mundo
Em Diamantina fui parar
Terra do ouro e diamante,
Lugar bom de garimpar.

Nem bem anoitecia
Eu já via o sol raia,
Ouvindo o canto dos seresteiros
Entoados por JK.

Tempos bons eram aqueles
Para o nosso Brasil quero falar,
Pois Juscelino com audácia
O Brasil veio governar.

E governando com coragem
Audácia e partilha,
Construiu com boa vontade
A cidade de Brasília.

O destino traiçoeiro
Juscelino foi levar,
Desde esse fato meus amigos
O Brasil vai fraquejar.

Tudo por causa da ganância
Dos que querem governar,
E que não olham para país
Como deveriam olhar.

No meio de tanta desordem,.injustiça e exclusão,
Fica o vale do Jequitinhonha
Esquecido pelos grandes
Que governam esta nação

E que no fundo, no fundo
Só se lembram do nosso vale,
Na era do ouro ou diamante
E da maldita escravidão.



Quem me dera!

Hoje tá tão difícil conseguir feijão e arroz
Sei também que não se pode deixar pra depois
Que é pua utopia achar que o mundo vai mudar
Se o salário de hoje em dia em dá para as contas pagar
Quisera eu que os problemas fossem quimera
Quisera eu que os meus sonhos fossem reais

Dói-me ver famílias sem teto e sem raiz
Problemas sociais que são a cara do país
Aumentando a cada dia junto com a prostituição
Sem falar na violência que corre essa nação
Quisera eu que os problemas fossem quimera
Quem me dera se meus sonhos fossem reais

Eu sonho com um país cheio de paz e isonomia
Que a nostalgia fosse o vício do cidadão
Que ao cantar o hino sorrindo exibiria
A grande alegria de ter o Brasil no coração
Quisera eu que os meus sonhos fossem reais.
Quem me dera se os problemas fossem quimera
Quem me dera se meus sonhos fossem reais

 

*

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Página publicada em outubro de 2022

 

 


 

 

 
 
 
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